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sexta-feira, 18 de maio de 2012

INICIATIVAS: «EUA: jovem de 15 anos organiza livraria para as crianças sem-abrigo»

Iniciativas pela Inclusão Social


«Para uma criança ou jovem sem-abrigo, o acesso a livros para a sua idade não será um dos mais prementes problemas, mas quando se fala em inclusão social, a cultura e informação serão sempre importantes para o cidadão e jovem alterar a sua condição social.

Foi a pensar nos jovens de famílias mais desfavorecidas e nas sem-abrigo que Lilli Leight, de 15 anos, criou uma livraria com publicações infantis. A ideia tem como ponto de partida um Clube do Livro para adolescentes de Miami, na Florida, que começou a pedir aos seus sócios livros que estes já tivessem lido.

Com o avançar do projecto – chamado iRead – Leight institui um esquema que incentivava os amigos dos amigos a doarem livros, uma iniciativa posteriormente alargada às escolas, organizações comunitárias e livrarias locais.

Os livros foram depois entregues aos centros comunitários para sem-abrigo, sendo que estes eram incentivados a levarem alguns consigo, assim que a sua situação se alterasse e abandonassem estes abrigos temporários.

O iReed é também um local de discussão os livros, já organizou sessões com alguns autores e até ajuda as crianças nos seus trabalhos de casa.

Leight, que explicou que se sentiu “poderosa” ao elaborar este projecto – “senti que podia ajudar a mudar o mundo, nem que seja com uma criança de cada vez” – começou a fazer trabalho voluntário com sem-abrigo aos… 12 anos!

Então, reparou que a grande maioria das crianças que viviam no centro comunitário para sem-abrigo perto de sua casa acabavam o dia a ver televisão, sobretudo por falta de alternativas culturais.

Segundo o portal GOOD, há cerca de 1,6 milhões de crianças sem-abrigo nos Estados Unidos. A livraria infantil para sem-abrigo acabou de vencer o prémio Inovações para a Leitura, organizado pela National Book Foundation norte-americana.

Esta é apenas uma história de voluntariado e trabalho para a comunidade, mas não deixa de ser a prova que para mudar o mundo não temos de chegar a toda a população mundial. Basta a uma criança de cada vez.»

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