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sábado, 29 de setembro de 2012

GIP: Grupo de Apoio para Pais de Adolescentes

Iniciativas GIP 

GRUPO DE APOIO: PAIS DE ADOLESCENTES 


Mínimo de 8 participantes
Horário pós-laboral 
Cada sessão terá a duração de 2 horas.
As sessões terão lugar às quartas-feiras, em data e hora a anunciar.


Porque nem sempre é fácil de lidar com os jovens. 
Porque nem sempre sabemos como agir. 
Porque é bom sabermos que não somos os únicos. 
Porque ajuda saber que temos apoio. 

Venha ter connosco ao GIP - Gabinete de Intervenção Psicopedagógica, no Ginásio DaVinci Lisboa ExpoSul. 

Para mais informações, contacte:
Ginásio DaVinci Lisboa ExpoSul 
Rua da Nau Catrineta, Lote 3.06.01.F 
1990-183 Lisboa 
T. 216007211 
Email: lisboa-exposul@davinci.edu.pt 



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

OPP: «Contributo da Psicologia para o Envelhecimento Saudável»

«Diferentes Papeis dos Psicólogos na Sociedade

Contributo da Psicologia para o Envelhecimento Saudável»

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«Bastonário esteve presente, no dia 27 de Setembro, no Colóquio “A Arte de Bem Envelhecer”





O Bastonário da Ordem dos Psicólogos, esteve presente no Colóquio “A Arte de Bem Envelhecer - Diferentes Perspectivas Sobre o Envelhecimento Activo”, que se realizou na Biblioteca Museu República e Resistência, promovido pelo Centro de Formação e Investigação em Psicologia (CEFIPSI).
Telmo Baptista destacou o papel dos psicólogos no trabalho com o envelhecimento activo nas múltiplas esferas, tais como pessoal, grupal, familiar e comunitária.

Salientou ainda a importância dos profissionais de psicologia no contributo em desmistificar algumas crenças sobre o envelhecimento, promovendo assim uma visão mais positiva e mais activa do processo de envelhecimento  e uma maior participação das pessoas de idade avançada na vida colectiva da sociedade.

O Bastonário anunciou também um conjunto de medidas que se prendem com a formação e a certificação de cursos que estão em desenvolvimento na Ordem, bem como uma campanha de sensibilização para os diferentes papeis dos psicólogos na sociedade.»

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

NOTÍCIAS: «Ministério "pode e deve" cortar em tratamentos para cancro e sida»

É deveras preocupante quando o Ministério da Saúde, em vez de Prevenir a Doença e Promover a Saúde e a Cura, passa a Promover a Morte.

É muito triste verificar que a Ética morre e a população vale menos do que o dinheiro. Quando é que os valores se inverteram? E quando é que vamos acordar e reverter a situação para aquilo que deveria ser?

«Ministério "pode e deve" cortar em tratamentos para cancro e sida»


Link

«O Ministério da Saúde "pode e deve racionar" o acesso a tratamentos mais caros para pessoas com cancro, sida e doenças reumáticas, segundo um parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

"É uma luta contra o desperdício e a ineficiência, que enorme na Saúde", explicou o presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, Miguel Oliveira da Silva, em entrevista à Antena 1.

Segundo o parecer, a que a Antena 1 teve acesso, o racionamento é aconselhado em exames e meios complementares de diagnóstico, como TACs, ecografias e ressonâncias magnéticas, depois de ouvidos médicos, gestores e doentes.

Os cortes dependerão do custo dos tratamentos e do facto de os tratamentos prolongarem a vida durante tempo suficiente para justificar os gastos.»

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

GIP: Grupo de Apoio para Pais de Adolescentes

Iniciativas GIP

GRUPO DE APOIO: PAIS DE ADOLESCENTES

 





Porque nem sempre é fácil de lidar com os jovens.
Porque nem sempre sabemos como agir.
Porque é bom sabermos que não somos os únicos.
Porque ajuda saber que temos apoio.

Venha ter connosco ao GIP - Gabinete de Intervenção Psicopedagógica, no Ginásio DaVinci Lisboa ExpoSul.


Para mais informações, contacte:

Ginásio DaVinci Lisboa ExpoSul
Rua da Nau Catrineta, Lote 3.06.01.F
1990-183 Lisboa
T. 216007211
Email: lisboa-exposul@davinci.edu.pt

terça-feira, 25 de setembro de 2012

ARTIGOS: «Doenças mentais em crianças»

Porque, nestes casos, é muito importante não vestir o papel da avestruz. Em caso de dúvida, o ideal será contactar o Pediatra ou um Psicólogo Infantil.


REVISTA PAIS & FILHOS

«Doenças mentais em crianças»

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A maioria dos pais está longe de imaginar que as crianças também podem sofrer de doenças mentais. «Isso é coisa de adultos» dizem alguns. «Só faltava o meu filho ter de ir a um psiquiatra», acrescentam outros. «Na escola vão pensar que a minha filha é maluca», desabafam uns quantos.

A verdade é que as doenças mentais não são um exclusivo dos adultos. Uma em cada vinte crianças tem algum tipo de doença mental, suficientemente importante para dificultar o seu relacionamento com os seus amigos e familiares.

Na realidade, dizem os especialistas, a maioria das doenças psiquiátricas começa na infância e adolescência. Para ser mais específico, estima-se que metade de todas as doenças psiquiátricas do adulto começa até aos 14 anos e que dois terços já eram evidentes aos 24 anos.

Algumas podem mesmo começar mais cedo, como as que têm a ver com ansiedade exagerada, que estão muitas vezes presentes antes dos 10 anos.

Muitos pais não têm a noção destes factos e ficam surpreendidos quando são confrontados com a perspectiva de o seu filho ou a sua filha adolescente poder manifestar alguns comportamentos que fazem pensar numa doença mental.

A boa notícia é que, se forem detectadas a tempo, se tiverem um acompanhamento adequado, algumas vezes com a ajuda de medicamentos, a maioria destas doenças pode ter uma evolução favorável e ser apenas transitória.

Quais as doenças psiquiátricas mais frequentes?
Como no adulto, as doenças mais frequentes podem ser agrupadas em três grandes grupos.

O primeiro diz respeito às doenças relacionadas com uma ansiedade exagerada. Esta ansiedade pode ser provocada pelas mais diversas situações, como a separação de alguém querido (a ansiedade da separação), um medo exagerado (fobia) de algum animal ou objecto, ou um comportamento obsessivo, por exemplo com a limpeza e a higiene.

O segundo grupo diz respeito às crianças com problemas de impulsividade e que não conseguem controlar os seus instintos. O exemplo mais conhecido é o das crianças com hiperactividade e deficit de atenção. Outros exemplos são o comportamento explosivo («fervem em pouca água») ou permanentemente desafiante.

Por fim, o terceiro grupo das doenças mentais engloba as doenças que estão relacionadas com o humor. A mais comum, de longe, é a depressão.

Como surge a depressão numa criança?
A depressão é a doença mental mais frequente e afecta milhões de pessoas em todo o mundo. É uma verdadeira doença da civilização. Na ânsia de conseguir mais e melhor, muitos não conseguem lidar com o fracasso das suas expectativas e desenvolvem um estado de espírito caracterizado pelo negativismo e ausência de esperança.

Doença de adulto? Nem sempre. Uma em cada quarenta crianças sofre de depressão. E, se formos para a adolescência, o número sobe para um em cada dez. É normal uma criança estar triste aqui e ali, com ou sem razão para tal. Isso não é uma depressão, é a vida.

Faz parte do ciclo da vida existirem fases melhores e piores e reagir com tristeza a acontecimentos desagradáveis é saudável e mesmo desejável. Uma criança que nunca fica triste não é seguramente uma criança normal.

A verdadeira depressão é uma situação grave em que a criança se sente inferiorizada em relação às outras, com um estado de humor negativo, muitas vezes com sentimentos de culpa. Estas crianças são incapazes de sentir algum prazer ou alegria, mesmo em relação ao que mais gostam.

Este tipo de depressão interfere com o dia-a-dia da criança de uma forma marcante, reflectindo-se, por exemplo, numa incapacidade para comer ou dormir. São muitos os desencadeantes possíveis de uma depressão.

A morte de um parente querido, uma mudança de casa ou de escola, os maus resultados escolares ou, nos adolescentes, o fim de um namoro.

Muitas vezes, estes desencadeantes apenas revelam uma personalidade depressiva que estava escondida e à espera de se mostrar.


Uma doença crónica, como a fibrose quística, doença celíaca ou cancro, podem ser a causa de uma depressão. Existe geralmente alguma tendência familiar, pelo que as crianças com familiares chegados que tiveram depressões importantes estão mais sujeitas a esta doença.

Como suspeitar que uma criança tem uma depressão?
Uma criança deprimida sente-se e diz-se infeliz todos os dias. Para ela, viver é um peso, o mundo é um problema, a esperança não existe. E estes sentimentos são constantes, não apenas transitórios. Algumas queixas podem alertar os pais para a possibilidade de uma depressão, por exemplo:

- sente-se infeliz sem razão nenhuma aparente
- não sente alegria com actividades que dantes apreciava
- tem falta de energia para o que quer que seja
- não tem vontade de estar com familiares ou amigos
- sensação de ansiedade permanente
- sentimentos de irritabilidade ou raiva
- incapaz de se concentrar
- alteração importante dos hábitos alimentares (muito ou nenhum apetite)
- alteração importante do seu peso (ganho ou perda)
- alteração nos hábitos de sono (dificuldade em adormecer à noite ou em se levantar de manhã)
- queixa-se frequentemente de dores no corpo, apesar de não existir evidência de qualquer doença física
- pensa muitas vezes na morte ou suicídio

Como ajudar uma criança deprimida?
A primeira ajuda é os pais não ficarem deprimidos. Lidar com a depressão de um filho é uma experiência muito dura.

Os pais que estão habituados a fazer tudo pelos seus filhos, a abdicar de tantas coisas para seu benefício, têm dificuldade em lidar com tamanha tristeza sem ficarem tristes e frustrados também.

É importante que saibam que a causa de uma depressão nunca é devida a apenas um factor ou acontecimento, pelo que a culpa não é de ninguém. É de um conjunto de causas, entre as quais está a tendência genética de cada um para este tipo de humor.

Em seguida, é importante aceitar a situação, sem a minimizar ou exagerar. É o que é e deve ser encarada de frente. Dizer à criança que estamos ali para a ajudar, no que ela precisar. Dizer isto vezes e vezes sem conta pode ser toda a ajuda que um pai ou mãe pode dar.

Por fim, é preciso procurar a ajuda de um profissional. Um psiquiatra infantil (também chamado de pedopsiquiatra) deve ser aconselhado pelo pediatra que habitualmente segue a criança.

O psiquiatra vai entrar no mundo da criança ou adolescente e ajudá-lo a ultrapassar essa fase, por vezes com a ajuda de alguma medicação. Em mais de 80% dos casos, a depressão pode ser curada e a criança voltar a ter uma vida normal.

Por vezes, é necessário que o pai ou a mãe (ou ambos) procurem eles próprios acompanhamento e ajuda. Junto de amigos, familiares ou de um profissional.

As crianças podem sentir ansiedade?
A ansiedade, em doses normais, ajuda qualquer um. Ajuda-nos a estar alerta e preparados para o perigo. Estimula as nossas capacidades físicas e intelectuais. Quem não se sentiu já ansioso antes de um exame? Ou na véspera daquela entrevista para um novo emprego?

Também nas crianças alguma dose de ansiedade, em determinadas altura das suas vidas, pode ter efeitos benéficos. O problema surge quando essa ansiedade surge de forma despropositada, sem motivo aparente ou, tendo algum motivo, é de tal forma intensa que em vez de estimular, paralisa.

Todas as crianças experimentam alguma ansiedade (saudável) ao longo da sua vida. Os bebés sentem ansiedade diante de estranhos. Aos 18 meses, as crianças sentem ansiedade se os pais se afastam.

A partir dos 5 anos, a criança sente ansiedade quando imagina monstros dentro do armário ou fantasmas debaixo da cama à noite.

Mais tarde, podem sentir ansiedade em relação a muitas outras coisas como o escuro, ver sangue, um animal. À medida que a criança cresce, alguns medos desaparecem sendo substituídos por outros.



Como suspeitar que a criança sofre de ansiedade exagerada?
Como já referi, só nos deve preocupar a ansiedade despropositada e que interfere com a vida da criança, impedindo-a de ser uma criança realizada e feliz. Alguns sinais podem ser esclarecedores de que algo mais importante se passa, como por exemplo quando a criança

- está muito nervosa em determinadas situações
- evita determinadas situações
- procura modificar a sua vida de forma a não ser confrontada com aquilo que lhe provoca uma ansiedade exagerada
- tem problemas em adormecer
- tem queixas de dores frequentes, apesar de não existir evidência de qualquer doença física, como dores de cabeça ou de barriga
- na situação de ansiedade fica com respiração acelerada, pálida e suada

Como ajudar uma criança ansiosa?
Relaxar é a palavra-chave. Acalmar é a obrigação. Mostrar que aquilo que ela sente até é normal, apenas exagerado. Conversar com a criança pode ajudar muito. Estimular a auto-estima é fundamental.

Nunca ser oportunista, o que só ajuda a criança a transformar um medo grande num medo descomunal, tipo «se não comes a sopa sai um monstro do teu armário e leva-te».

Nunca troçar da situação, dizendo coisas como «não me digas que tens medo dessa aranha tão pequenina».

Nunca desvalorizar, pois a criança vai sentir-se sozinha na luta com o seu medo e a sua ansiedade («não me interessa nada que tenhas medo de cães»). Nunca exagerar.

Se a criança tem medo de cães, não dar uma volta muito maior para evitar passar num local onde existe um. Isto só dá a entender à criança que o seu medo tem razão de ser. Nos casos mais resistentes, a ajuda profissional, por um psiquiatra infantil, pode ser necessária.

O que é uma doença obsessivo-compulsiva?
Esta é uma forma de doença mental com a qual é muito difícil de lidar. A criança tem pensamentos repetitivos, que não lhe saem da cabeça ou que não consegue evitar e, em consequência, adquire determinados comportamentos obsessivos, como se de rituais se tratassem.

As mais conhecidas são as obsessões com a limpeza e a higiene que levam a comportamentos compulsivos como lavar as mãos repetidamente.

Outro exemplo é o da arrumação em que a criança parece fanática do arranjo e passa horas a arrumar as suas coisas, vezes e vezes sem conta, sem nunca estar tudo perfeito.

Em todas estas situações, a criança não consegue deixar de pensar e de agir como se nunca as coisas estivessem a seu gosto, o que lhe provoca, igualmente, grande ansiedade e interfere com a sua vida normal. A repetição de determinada tarefa faz parte crucial do seu dia-a-dia.

Em consequência, a criança fica muitas vezes com sentimentos de culpa e frustração porque não consegue controlar os seus pensamentos e os seus actos.

As obsessões mais frequentes dizem respeito a limpeza, arrumação, simetria das coisas ou medo de doenças. Consoante a sua obsessão, a criança adopta um comportamento compulsivo que visa restaurar o equilíbrio e diminuir a ansiedade.

São exemplos o lavar das mãos, lavar os dentes, verificar repetidas vezes que os trabalhos de casa foram realizados, desenhar inúmeras vezes a mesma figura, que nunca fica perfeita.

Na maioria dos casos, os pais são levados ao desespero e o conselho é que, antes de chegar a esse ponto, discutam o caso com o pediatra. Se necessário, uma ajuda profissional pode ser útil.

Em conclusão
Existem doenças psiquiátricas infantis que, muitas vezes, representam o início de doenças psiquiátricas dos adultos.

É importante saber distinguir o que é normal e aceitável em diferentes etapas da vida de uma criança, daquilo que é exagerado, inaceitável e que interfere grandemente com a vida da criança e dos seus pais.

Na maioria dos casos, as situações podem ser controladas, desde que detectadas a tempo, por vezes com a ajuda de um profissional em doenças mentais infantis.

Se tem alguma dúvida a melhor atitude é partilhá-la com o pediatra dos seus filhos.

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ARTIGOS: «Saber dizer Não»

A importância do Não no desenvolvimento da criança (e do adolescente).

REVISTA PAIS & FILHOS

«Saber dizer Não»


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Ele precisa desse Não para se orientar.

«- Porque tenho tanta dificuldade em dizer Não ao meu filho? Quando ele me pede alguma coisa, eu digo Não. Ele insiste, insiste e eu acabo por ceder ou então, zango-me. Fico furiosa comigo e acho que não o estou a educar. O que posso fazer?»

- Em primeiro lugar, deverá ter definido para si o que é um Não. Porque diz Não ao seu filho? Vale a pena distinguir um Não que nunca poderá vir a ser um Talvez ou um Sim. Nessa altura não tem dúvidas. Por exemplo, se o seu filho quer atravessar sozinho a rua, sabe que não o pode deixar. É perigoso para ele e cabe a si protegê-lo. Então o seu Não é muito mais seguro. Sem hesitações. E o seu filho entende isso muito bem.

Se, pelo contrário, se trata de alguma coisa que não o coloca em perigo - por exemplo, se ele quer um determinado brinquedo - o seu Não pode apresentar-se com alguma hesitação, própria de quem ainda não decidiu se lhe vai dar o brinquedo ou não. A sua primeira reacção é um Não mas pode deixar de ser, se a criança utilizar as suas excelentes estratégias para convencer ou «desgastar» os pais.

A sua hesitação é transmitida, mesmo que não se aperceba dela. As crianças tentam perceber onde está o limite e estão à espera que os pais lhes passem essa mensagem. Se acaba por ceder, o seu filho fica baralhado e pergunta-se: «Então onde está o meu limite?»

Dizer Não ao seu filho, é mais importante do que possa parecer. Ele precisa desse Não para se orientar. Para saber o que pode ou não pode fazer. O que é ou não importante para ele. É assim que ele pode crescer de forma adequada e segura.

A escolha do que deve ou não deve deixar ou dar ao seu filho é sua. A mãe é que é a adulta, conhecedora do que é melhor para ele. É a si que compete proteger, balizar e securizar. Ele está à espera que a mãe possa cumprir o seu papel. Para isso só necessita de ter a certeza do que quer ou não para o seu filho. Os princípios, valores, etc., são seus!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

OPP: «Ordem pronuncia-se na AR sobre os Serviços de Psicologia e Orientação»

ORDEM DOS PSICÓLOGOS PORTUGUESES

«Ordem pronuncia-se na AR sobre os Serviços de Psicologia e Orientação»

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«A Direcção da OPP foi ouvida no passado dia 20 de Setembro, pelas 12h, na Assembleia da República, pela Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura. Esta reunião teve como intuito sensibilizar os deputados presentes para 4 questões relacionadas com a intervenção dos psicólogos em contexto escolar.

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) expressou a sua preocupação relativamente à possibilidade da colocação de professores nos Serviços de Psicologia e Orientação, com o objectivo de realizarem “orientação escolar”, apelando à distinção do que se entende por informação escolar e profissional, a qual poderá também ser desenvolvida por docentes/ directores de turma e a orientação e aconselhamento vocacional, as quais constituem áreas de intervenção que requerem formação especializada em Psicologia, parecer este também veiculado por reconhecidos especialistas da área, nos planos nacional e internacional.

Apesar da Senhora Secretária de Estado do ensino básico e secundário ter já informado a OPP de não haver qualquer intenção do Ministério de colocar professores nos Serviços de Psicologia e Orientação, nem que estes assegurem o acompanhamento de alunos no âmbito da Orientação Escolar e Profissional, as documentos oficiais recebidos pelas escolas menciona explicitamente “orientação escolar”. Reflectiu-se em torno da rectificação da respectiva circular, a fim de evitar futuros atropelos que resvalem para a usurpação de funções do psicólogo escolar com base na mesma.


Foi reforçada, por parte da OPP, a necessidade de revisão do enquadramento de atribuições do psicólogo em contexto escolar presentes nos Decreto-Lei 300/97 e 190/91 e, em particular, enquadrar os vários regimes em que os psicólogos prestam serviços nas escolas, de forma a conseguir maximizar os benefícios por eles gerados na comunidade escolar. A OPP informou estar a trabalhar sobre esta revisão, tendo os deputados presentes mostrado interesse em conhecer posteriormente a proposta de revisão e que a mesma possa ser debatida numa plataforma tripartida entre a OPP, o governo e a Assembleia da República.

A OPP manifestou ainda a sua apreensão face à contratação mensal de psicólogos, a nível de escola, ao abrigo do Decreto-Lei 132/12 para, supostamente, cobrir necessidades temporárias, informando que apesar do compromisso do Ministério da Educação e Ciência em contratar psicólogos, na sua maioria eles ainda não se encontrarem nas escolas, não obstante o ano lectivo já ter iniciado. Este tipo de contratação poderá vir a afectar, de forma significativa, o trabalho desenvolvido por estes profissionais, com uma perda da qualidade do serviço prestado para toda a comunidade escolar, dada a exigência de continuidade dos cuidados prestados nesta área de intervenção. Foi valorizado o papel do psicólogo em contexto escolar e a importância de, dada a conjectura actual do nosso país, não haver um desinvestimento, especialmente tendo em conta o papel importante que o psicólogo escolar poderá também desempenhar em situações de crise.

Por último, a OPP solicitou a revisão da portaria 1189/10, referente à habilitação para a docência da disciplina de Psicologia no ensino secundário, defendendo que a mesma seja separada da habilitação para leccionar outras disciplinas, tais como a Sociologia e a Antropologia. A OPP pronunciou-se desfavoravelmente relativamente à respectiva portaria que impede qualquer pessoa formada num destes 3 domínios do saber de, na prática, leccionar no ensino secundário, dada a inexistência de um mestrado com o número de créditos exigido simultaneamente nestes 3 campos de estudo. Foi expressada por parte dos deputados presentes a legitimidade dos psicólogos poderem lecionar a disciplina de Psicologia no ensino secundário e o seu interesse em conhecer uma proposta da OPP para a adequação desta portaria, em conjunto, com o trabalho das Universidades no sentido de possuírem respostas curriculares compatíveis com esta necessidade de habilitação.»

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

21 de Setembro: Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer

21 de Setembro: Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer

É importante sensibilizar a sociedade para este tipo de problemáticas.

Alzheimer Portugal

NOTÍCIAS: «Chucha pode atrasar desenvolvimento emocional dos rapazes»

Para ler, mas usando de bom senso. A palavra-chave aqui é moderação. 


DN Ciência
«Chucha pode atrasar desenvolvimento emocional dos rapazes»

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«O uso intensivo de chucha na infância pode atrasar o desenvolvimento emocional nos rapazes porque tira aos bebés a oportunidade de treinar expressões faciais, indica um estudo de investigadores norte-americanos.

Nas conclusões de um estudo publicado esta semana no Jornal de Psicologia Básica e Aplicada, uma equipa de psicólogos da universidade de Wisconsin-Madison relaciona o uso da chucha nos rapazes com mau desempenho em vários testes de maturidade emocional.

Na sua página na internet, a instituição salienta que é a primeira vez que se apontam consequências psicológicas ao uso de chuchas, apesar de tanto a Organização Mundial de Saúde como a Associação Americana de Pediatria já terem apelado a um uso "limitado" daquele objeto para promover o aleitamento e evitar infeções auditivas ou problemas dentários.

O problema da chucha nos rapazes é que os inibe de imitar as expressões e a linguagem corporal das pessoas que os rodeiam, referem os académicos no estudo.

O que acontece, referiu, é que os adultos usam "o tom da voz e as expressões faciais" que os bebés mimetizam, a não ser que tenham uma chucha na boca, o que os torna menos capazes de imitar as expressões e emoções que veem.

A principal responsável pelo estudo, Paula Niedentha, afirma que muita da comunicação nos bebés assenta nas expressões faciais e que ma chucha "limita a sua capacidade de compreender e explorar as suas emoções".

Outra descoberta do estudo parece indicar que as meninas são mais imunes aos efeitos perniciosos da chucha, o que Paula Niedenthal justifica afirmando que "as meninas desenvolvem-se mais cedo e é possível que consigam crescer emocionalmente antes de começarem a usar chucha ou apesar de a usarem".

A explicação pode também residir num comportamento diferente dos pais em relação às meninas, que "as estimulam de outras maneiras para se expressarem, uma vez que, à partida, se espera que as meninas sejam mais emotivas que os rapazes".

"Provavelmente, o uso da chucha não é sempre mau. Já sabemos, a partir deste trabalho, que usar a chucha durante a noite não faz diferença, porque em princípio é uma altura em que os bebés não estão a observar e a imitar os adultos à sua volta", ressalvou.

Paula Niedenthal reconhece que esta conclusão pode ser impopular para muitos pais, ao sugerir que um gesto tão comum como dar a chucha aos filhos pode ter consequências duradouras.

Os investigadores descobriram que meninos de seis e sete anos que passaram mais tempo com a chucha na boca quando eram bebés imitavam menos as expressões faciais que lhes foram mostradas num ecrã de vídeo.

No âmbito do estudo, um grupo de estudantes universitários fez um teste padrão de inteligência emocional, medindo o modo como tomavam decisões baseando-se na avaliação das emoções das pessoas à sua volta e os piores resultados foram registados pelos que indicaram ter usado mais a chucha durante a infância.»

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

NOTÍCIAS: «Psicólogos ainda não estão nas escolas»

Mais uma situação deplorável. Uma das muitas causadas pelo governo vigente.


«Psicólogos ainda não estão nas escolas»

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«Muitos dos psicólogos selecionados para as escolas estão a ser contratados através de acordos renováveis todos os meses, denunciou hoje o sindicado, alertando também para o facto de a maioria ainda não ter sido colocada.


"À exceção dos psicólogos que trabalham nas escolas de intervenção prioritária (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) e que têm contratos até ao final do ano letivo, todos os outros têm contratos que têm de ser renovados todos os meses", denunciou hoje Elsa Couchinho, dirigente do Sindicado Nacional de Psicólogos.

De acordo com a responsável, "o Ministério da Educação e Ciência coloca os psicólogos nas escolas através de contratos de duração máxima de 30 dias, renováveis enquanto a necessidade se mantiver".
Elsa Couchinho sublinha ainda que estes profissionais não têm direito a ajudas de custo nas deslocações, nem a subsídio de refeição ou apoio para comprar material pedagógico.

Além da instabilidade profissional, o sindicado lamenta que, ao contrário do prometido pelo ministério, a maioria dos psicólogos ainda não está a trabalhar, apesar de as aulas terem agora começado.

"O ano letivo começou hoje na maioria das escolas e a maior parte dos psicólogos ainda não foi colocada, penso que não chegam a dez os que já estão nas escolas. Todos os outros não estão, nem sabem quando para lá irão. No ano passado houve casos em que só começaram a trabalhar em janeiro", denunciou a dirigente do SNP.

Em agosto, o MEC autorizou a contratação de 176 psicólogos, mantendo assim o número do ano anterior.

De acordo com Elsa Couchinho, este número é insuficiente: "Os 176 psicólogos vão colmatar apenas algumas lacunas que existem. Claro que não é preciso um psicólogo por escola, mas estes números estão muito abaixo dos padrões esperados".

Aos psicólogos que estão agora a ser agora contratados "a conta-gotas", juntam-se cerca de outros 200 que pertencem aos quadros.»

NOTÍCIAS: «Segurança Social tem 154 técnicos para 37 mil casos de regulação parental»

Não faz qualquer sentido que uma criança perca contacto com um dos pais, devido à incapacidade de resposta da Segurança Social, causada pela inexistência de técnicos especializados quando os há no desemprego (Psicólogos, por exemplo).

Não é suposto ter-se em conta o bem-estar supremo/o superior interesse da criança?




PÚBLICO

«Segurança Social tem 154 técnicos para 37 mil casos de regulação parental»


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«O provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, apelou em Julho à implementação de medidas urgentes. O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, ainda não respondeu.

O Conselho Directivo do Instituto de Segurança Social (ISS) diz que, actualmente, há atrasos médios de oito a 12 meses na resposta aos pedidos dos tribunais de família feitos no âmbito de processos de regulação das responsabilidades parentais. Isto deve-se à falta de recursos humanos: existem apenas 154 técnicos para as cerca de 37.000 solicitações que, calcula, serão feitas este ano. O provedor de Justiça considera a situação "grave" e "preocupante" e pede medidas urgentes.

O pedido de esclarecimentos ao ISS foi originado pelas queixas que têm chegado à Provedoria de Justiça - 31 em 2011 e 23 até Agosto deste ano. A situação assumida pela direcção do ISS, em resposta assinada pela presidente do CD, Mariana Ribeiro Ferreira, corresponde àquilo que tem vindo a ser denunciado por várias entidades, entre as quais a Associação Para a Igualdade Parental (APIP) e a Associação Pais Para Sempre (APPS). Incluindo no que respeita ao facto de os "oito meses a um ano" de atraso corresponder à média e de as situações mais graves se verificarem nos distritos de Lisboa, Setúbal e Braga.

Ao PÚBLICO, os dirigentes da APIP, Ricardo Simões, e o representante da APPS, João Mouta, sublinharam que, além da demora na elaboração dos relatórios sociais, é preocupante a aparente falta de formação dos técnicos que os produzem. "Já me passaram pelas mãos relatórios incríveis. Em que o técnico ouve apenas um dos progenitores e a criança; em que visita a casa de um e não a do outro; em que faz a entrevista pelo telefone", relata João Mouta.

A organização dirigida por Ricardo Simões está precisamente a coligir dados factuais sobre situações do género. "As pessoas terão noção do que isto implica na vida das pessoas?", questiona o dirigente da APIP. Aponta como exemplo o caso de um pai que esperou nove meses e meio para que a Segurança Social lhe proporcionasse visitas vigiadas ao filho, tal como o tribunal determinara. Nesse período não teve notícias nem viu o bebé.

No ofício em que responde aos pedidos de esclarecimento da provedoria, a dirigente do ISS escreve que desde que aquela responsabilidade transitou da Direcção-Geral de Reinserção Social para o instituto, em 2007, que os atrasos se acumulam, por insuficiência de recursos humanos. Para 2012, por exemplo, transitaram 11.229 solicitações, que se somam aos 25 mil pedidos, feitos anualmente, em média. Dos 154 técnicos aos quais cabe dar-lhes resposta, 33 trabalham simultaneamente noutras áreas, como a protecção de menores ou a adopção, informa.

Acrescenta que a situação se tem complicado com o aumento dos pedidos de acompanhamento de visitas ou de encontros vigiados entre os progenitores e as crianças. Apesar de não ultrapassarem um por cento das solicitações, "representam um enorme esforço para as equipas dos centros distritais, sobretudo quando a sua execução é solicitada em horário pós-laboral ou em fim-de-semana, introduzindo complicadas questões de organização interna", afirma a dirigente.

Nos ofícios enviados a 30 de Julho aos membros do Governo, o provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, alerta para a necessidade de adoptar "medidas urgentes" para resolver o problema, dadas as "consequências nefastas" que dos atrasos podem resultar para as crianças e para o funcionamento dos tribunais.

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, que tutela o ISS, não respondeu até à última sexta-feira. A ministra da Justiça informou o provedor, a 21 de Agosto, de que entretanto propusera "a constituição de um grupo de trabalho, com intervenientes de ambos os ministérios", para apresentação de propostas de solução.

Atrasos favorecem "alienação parental"

O presidente da Associação para a Igualdade Parental, Ricardo Simões, sublinha que o atraso nas respostas do Instituto de Segurança Social é especialmente grave em situações de alienação parental.

Este é um termo controverso, mas que designa o comportamento da pessoa que, tendo a guarda física do filho, cria obstáculos ao encontro da criança com o outro progenitor e procede à sua permanente desqualificação, com a intenção de provocar o corte dos vínculos afectivos que os unem. Entre as exigências da APIP têm estado a resolução dos problemas que resultam no atraso da intervenção do ISS, precisamente, mas também na elaboração dos relatórios de exames psicológicos e psiquiátricos.»

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

OPP: «Ordem reune com Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário»

O início de boas notícias, espero. Ainda que imagino que demorem a ser implementadas.

«Habilitação para a Docência, SPO's e CNO's

Ordem reune com Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário»

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Na sequência dos pedidos de reunião formulados pela Ordem e do trabalho iniciado no ano transacto, 2 membros da Direcção foram recebidos, no dia 10 de Setembro, pela Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, a Professora Doutora Isabel Leite, por elementos do seu gabinete e do Ministério da Educação e Ciência
Esta reunião teve como intuito analisar questões sob a alçada do Ministério da Educação e Ciência, nomeadamente o esclarecimento sobre a possibilidade de colocação de professores nos Serviços de Psicologia e Orientação, a questão da habilitação dos psicólogos para a docência da disciplina de Psicologia no Ensino Secundário, a organização do trabalho dos psicólogos com crianças e jovens com necessidades educativas especiais e a obtenção de informação sobre a situação dos psicólogos contratados nas escolas.

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) expressou a sua preocupação relativamente à possibilidade da colocação de professores nos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO), com o objetivo de realizarem “orientação escolar”, argumentando que a orientação e aconselhamento vocacional são áreas de intervenção que requerem formação especializada em Psicologia, parecer este também veiculado por reconhecidos especialistas da área, nos planos nacional e internacional. A Senhora Secretária de Estado assegurou que não existe qualquer intenção do Ministério de colocar professores nos Serviços de Psicologia e Orientação, nem que estes assegurem o acompanhamento de alunos no âmbito da Orientação Escolar e Profissional. Informou também que já estão em decurso os concursos de colocação de psicólogos contratados ao abrigo do Decreto-lei 152/12.


A OPP solicitou a revisão da portaria 1189/10, referente à habilitação para a docência da disciplina de Psicologia no ensino secundário, defendendo que a mesma seja separada da habilitação para lecionar outras disciplinas, com alteração dos atuais grupos de recrutamento. A Senhora Secretária de Estado manifestou a sua concordância com o argumento de que é necessária uma formação científica especializada e adequada para lecionar uma disciplina no ensino secundário, tendo ficado estabelecido que a OPP iria, em conjunto com as universidades, formular uma proposta para a adequação desta portaria.
 

Foi reforçada, por parte da OPP, a disponibilidade para participar na revisão do enquadramento de atribuições do psicólogo em contexto escolar, processo ao qual deveria estar associado o aumento da presença e a estabilização dos psicólogos nos agrupamentos de escolas. Foi também salientado que é importante enquadrar os vários regimes em que os psicólogos prestam serviços nas escolas de forma a conseguir maximizar os benefícios por eles gerados na comunidade escolar. A senhora Secretária de Estado solicitou ainda o apoio da OPP na revisão do enquadramento e funções dos Centros de Novas Oportunidades (CNO).

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

NOTÍCIAS: «Multas para pais incumpridores entram em vigor 2ª-feira»

A legislação selvagem volta à carga: mais uma lei publicada sem qualquer estudo prévio.
Parte das medidas não é diferente do que já existia (e que já não funcionavam). E há outras que só vão atravancar os Tribunais de Menores.

Poderia, mui
to bem, passar pela existência de mais Psicólogos (nas escolas e noutras instituições), e pela criação de projectos de intervenção adequados à realidade social da cultura escolar vigente (por escola ou por agrupamento) e por cultura comunitária/familiar, por exemplo.

Estamos em crise. Os pais não vão ter dinheiro para pagar as coimas. Que vão fazer então? Prendê-los?!?

As crianças e jovens que agem dessa forma, fazem-no porque, com frequência, não foram/são ensinados de outra forma, muitas vezes porque os pais não estiveram/estão presentes (por motivos profissionais, negligência ou quaisquer outras razões possíveis). Outras, por razões próprias da idade (a experimentação, o querer afirmar-se), ou mesmo por estarem a passar por situações com as quais não sabem lidar, pelo que escolhem a forma que lhes parece mais fácil: agir, virando-se para o exterior, muitas vezes com agressividade.

Há matérias que devem claramente ser legisladas. Há outras que, enfim... 



ECONÓMICO
«Educação
Multas para pais incumpridores entram em vigor 2ª-feira»


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«O Novo Estatuto do Aluno foi publicado hoje em Diário da República.
O novo Estatuto do Aluno, que entra em vigor este ano letivo, prevê multas para os pais dos estudantes incumpridores, proíbe captação de imagens ou sons nas aulas e permite a transferência daqueles que agridam colegas ou professores.

Publicado hoje em Diário da República, o diploma reuniu a discordância da oposição, no parlamento, tendo contado somente com votos favoráveis da maioria PSD/CDS.

Os representantes dos pais também apresentaram reservas, considerando que a medida que prevê multar os encarregados de educação dos alunos faltosos é "um presente envenenado" para as escolas, por se tratar de matéria para os tribunais de menores.

Os pais dos alunos faltosos passam a ser responsabilizados pelos comportamentos dos filhos e podem ser punidos com coimas que podem ir dos 13 aos 79 euros, tendo por base os valores em vigor.

O Estatuto refere que a falta de cumprimento "consciente e reiterado" por parte dos pais e encarregados de educação de alunos menores a um conjunto de deveres, "aliado à recusa, não comparência ou ineficácia das ações de capacitação parental determinadas constitui contraordenação".

Entre as obrigações listadas estão a matrícula, frequência, assiduidade e pontualidade dos alunos, a comparência na escola sempre que os filhos atinjam metade do limite de faltas injustificadas ou em caso de audição obrigatória devido a procedimento disciplinar, mas também a realização pelos estudantes das medidas de recuperação definidas pela escola.

Quando aqueles deveres não são cumpridos, a escola deve comunicar à comissão de proteção de crianças e jovens ou ao Ministério Público, mas também avançar para contraordenações "punidas com coimas de valor igual ao máximo estabelecido para os alunos do escalão B do ano ou ciclo de escolaridade frequentado pelo educando" para aquisição de manuais escolares.

Os deveres do aluno incluem estudar, respeitar a autoridade e instruções dos professores e pessoal não docente, tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa ou respeitar a integridade física e psicológica de todos.

Na lista das obrigações consta não possuir ou consumir substâncias aditivas, como drogas, tabaco ou bebidas alcoólicas, não utilizar equipamentos tecnológicos, como telemóveis, nos locais onde decorram aulas, e não captar sons ou imagens sem autorização dos professores.

"Não difundir, na escola ou fora, nomeadamente via internet, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor da escola", pode igualmente ler-se no diploma.

Entre as medidas disciplinares corretivas previstas no Estatuto estão a advertência, ordem de saída de aula, realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade, condicionamento de acesso a alguns espaços ou mudança de turma.

Um aluno que agrida física ou moralmente um colega ou um professor pode ser transferido para outra turma a pedido dos agredidos.

As medidas disciplinares sancionatórias são a repreensão registada, suspensão até 12 dias, transferência de escola ou expulsão.

"A lei protege a autoridade dos professores" garante o diploma e os crimes cometidos contra a sua pessoa ou património, no exercício da profissão, levam a penas agravadas em um terço nos seus limites mínimo e máximo.»

terça-feira, 11 de setembro de 2012

DaVINCI LISBOA EXPOsul: Aulas de Finlandês






Venha aprender Finlandês, com uma professora Finlandesa.
As aulas serão dadas em Inglês, via skype, uma vez que a professora reside na Finlândia.
Conheça a Finlândia, a sua cultura e língua em primeira mão!



Ginásio DaVinci Lisboa ExpoSul
Rua da Nau Catrineta, Lote 3.06.01.F
1990-183 Lisboa
T. 216007211
Email: lisboa-exposul@davinci.edu.pt

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dia Mundial da Prevenção do Suicídio - 2012



Porque factores de risco existem sempre. 

Porque a crise económica que Portugal atravessa contribui para a sua promoção, através do agravamento das dificuldades financeiras das famílias e pela possibilidade de instalação de patologias do foro psicológico, nomeadamente a Depressão. 
Porque o Suicídio é uma problemática real. 

Porque a sua incidência tem vindo a aumentar devido à conjuntura socio-económica que se vive no nosso País.


Para que a nossa Comunidade saiba que pode contar connosco.


Hoje é o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. O tema de 2012 é "Muitas faces, muitos lugares, prevenção do suicídio ao redor do mundo".

Se está desesperado e considera que a única saída é o suicídio...
Se sente que a vida não tem nada de positivo para lhe oferecer e que a sua família estaria melhor sem si...
Se conhece alguém nesta situação... 


...Procure ajuda! Vá a um(a) Psicólogo(a).

Aprenda a ver a vida de outro ponto de vista. Não desista de si. Há outras formas de acabar com a dor, menos destrutivas.


GIP - Gabinete de Intervenção Psicopedagógica
Ginásio DaVinci Lisboa ExpoSul
Rua da Nau Catrineta, Lote 3.06.01.F
1990-183 Lisboa
T. 216007211
Email: lisboa-exposul@davinci.edu.pt


O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio na OMS

O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio no Portal da Saúde