Google+

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Tópico para discussão: «Menina de oito anos morre na noite de núpcias»

Diferenças/práticas culturais ou pedofilia aceite como prática social?

Partilhem a vossa opinião.


Blog Criança a torto e a Direitos
Menina de oito anos morre na noite de núpcias

«Notícia do Jornal de Notícias de 12 de Setembro de 2013.Dados das Nações Unidas citados na notícia:By 2020, more than 140 million girls will have become child brides – UNReuters
Uma rapariga de oito anos, casada com um homem de 40, morreu, no passado sábado, no Iémen, depois de ter sofrido lesões sexuais graves durante a noite de núpcias.
A pequena Rawan foi agredida sexualmente pelo marido, durante a noite depois do casamento. A rutura dos orgãos genitais e do útero motivaram a morte da criança.
Segundo a Reuters, o episódio ocorreu na zona tribal de Haradh, no noroeste do país, e reacendeu a polémica em torno da idade mínima para o casamento.Arwa Othman, diretora da Casa do Folclore e ativista dos direitos humanos, explica que foi procurada “ajuda médica, mas não foi possível salvar a vida da criança”.
Othman afirma que não foi levada a cabo nenhuma ação contra a família e contra o marido. Um polícia local da província de Haradh, que não se se quis identificar por não estar autorizado a falar à imprensa, negou a existência de qualquer incidente.Dois residentes confirmaram a história à Reuters, contando que os chefes tribais têm tentado esconder o incidente, desde que a notícia chegou aos jornais.
De acordo com o jornal “Albawaba”, no Iémen, cerca de uma em cada quatro meninas são obrigadas a casar-se antes dos 15 anos. Muitas famílias pobres do país forçam o matrimónio das filhas para cobrir os custos que têm durante a sua infância e para conseguirem algum dinheiro.
O caso não é inédito. Em 2010, uma menina de 13 anos morreu com uma hemorrogia uterina depois de um casamento forçado. Já em julho deste ano, uma menina de 11 anos fugiu de casa para evitar que a família a obrigasse a casar.Dados das Nações Unidas estimam que, de 2011 a 2020, mais de 140 milhões de raparigas se converterão em “meninas-noivas”. A mesma instituição avança que cerca de 14 por cento das raparigas se casam antes dos 15 e 52 por cento antes dos 18.
Em fevereiro de 2009, uma lei que estabelecia a idade mínima do matrimónio para os 17 anos foi revogada porque foi considerada “anti-islâmica”.»

Sem comentários:

Enviar um comentário