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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cancro da Mama: The SCAR Project

The SCAR Project (Projecto Cicatriz): O Cancro da Mama não é uma Fita Rosa


Porque a realidade é um mar de rosas, mas não convém esquecer que as rosas têm espinhos.

Porque a vida é composta de momentos, uns maravilhosos, outros mais dolorosos e mesmo chocantes.

Para reflectir...





 

terça-feira, 21 de maio de 2013

NOTÍCIAS: «Maioria dos jovens acha normal a violência no namoro»

Importa reflectir sobre as conclusões deste estudo. Urge tomar medidas urgentes para dirimir esta situação.

Maioria dos jovens acha normal a violência no namoro


885 alunos, com idades dos 11 aos 18 anos, consideram legítimos comportamentos abusivos com as namoradas ou namorados, segundo inquérito feito pela UMAR. 
Mais de metade dos rapazes e das raparigas acham que é normal proibir a namorada/o de vestir certas roupas e de sair com determinados amigos/as.
Entre os rapazes, 5% considera que agredir a namorada ao ponto de deixar marcas não é ser violento. 25% dos rapazes e 13,3% das raparigas entendem que humilhar a namorada/o é legítimo e que ameaçar a namorada ou o namorado é normal (15,65% dos rapazes acha que sim e 5% das raparigas também).
Estas respostas foram obtida nas respostas a um questionário feito a uma amostra de 885 alunos de escolas de Porto e de Braga no âmbito do Projeto Mudanças com Arte da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta).

ARTIGOS: «Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?»

Muitas vezes é mais fácil estigmatizar a pessoa, do que analizar o meio envolvente.



Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?



Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5%. Como é que a epidemia de TDAH, que tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França?
TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é biológico – medicamentos estimulantes psíquicos, tais como Ritalina e Adderall.
Os psiquiatras infantis franceses, por outro lado, vêem o TDAH como uma condição médica que tem causas psico-sociais e situacionais. Em vez de tratar os problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da criança; não o cérebro da criança, mas o contexto social da criança. Eles, então, optam por tratar o problema do contexto social subjacente com psicoterapia ou aconselhamento familiar. Esta é uma maneira muito diferente de ver as coisas, comparada à tendência americana de atribuir todos os sintomas de uma disfunção biológica a um desequilíbrio químico no cérebro da criança.
Os psiquiatras infantis franceses não usam o mesmo sistema de classificação de problemas emocionais infantis utilizado pelos psiquiatras americanos. Eles não usam o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM. De acordo com o sociólogo Manuel Vallee, a Federação Francesa de Psiquiatria desenvolveu um sistema de classificação alternativa, como uma resistência à influência do DSM-3. Esta alternativa foi a CFTMEA (Classification Française des Troubles Mentaux de L’Enfant et de L’Adolescent), lançado pela primeira vez em 1983, e atualizado em 1988 e 2000. O foco do CFTMEA está em identificar e tratar as causas psicossociais subjacentes aos sintomas das crianças, e não em encontrar os melhores bandaids farmacológicos para mascarar os sintomas.
Na medida em que os médicos franceses são bem sucedidos em encontrar e reparar o que estava errado no contexto social da criança, menos crianças se enquadram no diagnóstico de TDAH. Além disso, a definição de TDAH não é tão ampla quanto no sistema americano, que na minha opinião, tende a “patologizar” muito do que seria um comportamento normal da infância. O DSM não considera causas subjacentes. Dessa forma, leva os médicos a diagnosticarem como TDAH um número muito maior de crianças sintomáticas, e também os incentiva a tratar as crianças com produtos farmacêuticos.
A abordagem psico-social holística francesa também permite considerar causas nutricionais para sintomas do TDAH, especificamente o fato de o comportamento de algumas crianças se agravar após a ingestão de alimentos com corantes, certos conservantes, e / ou alérgenos. Os médicos que trabalham com crianças com problemas, para não mencionar os pais de muitas crianças com TDAH, estão bem conscientes de que as intervenções dietéticas às vezes podem ajudar. Nos Estados Unidos, o foco estrito no tratamento farmacológico do TDAH, no entanto, incentiva os médicos a ignorarem a influência dos fatores dietéticos sobre o comportamento das crianças.
E depois, claro, há muitas diferentes filosofias de educação infantil nos Estados Unidos e na França. Estas filosofias divergentes poderiam explicar por que as crianças francesas são geralmente mais bem comportadas do que as americanas. Pamela Druckerman destaca os estilos parentais divergentes em seu recente livro, Bringing up Bébé. Acredito que suas idéias são relevantes para a discussão, por que o número de crianças francesas diagnosticadas com TDAH, em nada parecem com os números que estamos vendo nos Estados Unidos.
A partir do momento que seus filhos nascem, os pais franceses oferecem um firme cadre - que significa “matriz” ou “estrutura”. Não é permitido, por exemplo, que as crianças tomem um lanche quando quiserem. As refeições são em quatro momentos específicos do dia. Crianças francesas aprendem a esperar pacientemente pelas refeições, em vez de comer salgadinhos, sempre que lhes apetecer. Os bebês franceses também se adequam aos limites estabelecidos pelos pais. Pais franceses deixam seus bebês chorando se não dormirem durante a noite, com a idade de quatro meses.
Os pais franceses, destaca Druckerman, amam seus filhos tanto quanto os pais americanos. Eles os levam às aulas de piano, à prática esportiva, e os incentivam a tirar o máximo de seus talentos. Mas os pais franceses têm uma filosofia diferente de disciplina. Limites aplicados de forma coerente, na visão francesa, fazem as crianças se sentirem seguras e protegidas. Limites claros, eles acreditam, fazem a criança se sentir mais feliz e mais segura, algo que é congruente com a minha própria experiência, como terapeuta e como mãe. Finalmente, os pais franceses acreditam que ouvir a palavra “não” resgata as crianças da “tirania de seus próprios desejos”. E a palmada, quando usada criteriosamente, não é considerada abuso na França.
Como terapeuta que trabalha com as crianças, faz todo o sentido para mim que as crianças francesas não precisem de medicamentos para controlar o seu comportamento, porque aprendem o auto-controle no início de suas vidas. As crianças crescem em famílias em que as regras são bem compreendidas, e a hierarquia familiar é clara e firme. Em famílias francesas, como descreve Druckerman, os pais estão firmemente no comando de seus filhos, enquanto que no estilo de família americana, a situação é muitas vezes o inverso.

Texto original em Psychology Today

Outros Blogs - Crianças a torto e a Direitos: Combater o Insucesso Escolar

Combater o insucesso escolar à distância? Plataforma online ajuda professores e psicólogos 


Partilhamos aqui um artigo deveras interessante com que nos deparámos ao ler o Blog Crianças a torto e a Direitos: um artigo do i do dia 20 de Maio de 2013.

Por Ana Tomás
EPIS apresenta hoje na Gulbenkian plataforma electrónica para ajudar as escolas públicas à distância
Combater à distância o insucesso e o abandono escolar é um conceito que poderá provocar arrepios a professores e pais convencidos de que o êxito de alunos e filhos só é possível com acompanhamento personalizado e permanente. Esse é no entanto o objectivo da plataforma electrónica que a associação de Empresários Pela Inclusão Social (EPIS) apresenta hoje na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e que pretende usar a partir de Setembro nas escolas públicas do país.
O método pode ser utilizado por qualquer escola, professor ou outros profissionais de educação que decidam aderir à plataforma. Equipas concelhias de técnicos especializados no combate ao abandono e insucesso escolar criaram um sistema para sinalizar factores de risco com base em quatro grupos: aluno, família, escola e território. Cada categoria tem um portefólio de abordagens e métodos específicos que vão permitir construir planos individuais de alunos que serão acompanhados por professores, psicólogos ou assistentes sociais, consoante os recursos disponíveis em cada escola.
“Vamos fornecer também as nossas ferramentas informáticas e dar alguma formação pontual a psicólogos, assistentes sociais, técnicos de educação e até professores, que queiram acompanhar de uma forma relativamente estruturada os alunos, mesmo que seja pontualmente ou a tempo parcial”, explica ao i Diogo Simões Pereira, director-geral da EPIS.
O método procura traduzir para o contexto escolar conceitos como gestão pessoal, gestão de tempo, metodologias de estudo, gestão de ansiedade ou de convivência entre colegas: “A nossa ideia foi lançar uma versão mais simples que, do ponto de vista dos métodos de trabalho, utilize só as abordagens mais eficazes e que não exigem uma formação tão técnica, mas que contribuem para bons resultados quantitativos por parte dos alunos.”
Para quem ainda está incrédulo, a associação garante que o modelo resulta e já está no terreno há cerca de seis anos em 10 concelhos e 88 escolas do 3.º ciclo. O projecto conseguiu, no 2.º período deste ano lectivo, melhorar as notas dos 6 mil alunos acompanhados em proximidade por 63 mediadores. Segundo os dados da EPIS, registou-se um aumento da “zona de aprovação” em cerca de 8%, correspondente a mais 440 alunos com perspectivas de sucesso escolar, quando comparado com igual período do ano lectivo anterior.
“A metodologia de mediação que nós temos para o 3º ciclo é a base que nos vai permitir lançar agora esta iniciativa, primeiro com uma fase piloto e mais tarde com uma fase de disseminação em vários concelhos”, conta o director-geral da EPIS, esclarecendo que quanto maior for a adesão e os contributos, melhores serão as hipóteses de sucesso desta iniciativa.
Ana Tomás



 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Desafio: «Espelho, espelho meu»

Já olhou para a sua imagem no espelho, hoje?

Deixo-lhe um desafio para realizar diariamente até ao fim do mês! Independentemente da sua idade ou género.

Caso o deseje aceitar, dirija-se a um espelho (seja na casa-de-banho, no quarto, um dos espelhos do carro ou um espelho de mão), olhe-o com olhos de ver.

Diga à sua imagem no espelho duas coisas que goste em si, uma característica psicológica e uma física. Mas não as poderá repetir.
Aponte-as num papel, na agenda, num diário.

Torne esta actividade num hábito diário. Você merece e a sua auto-estima e a sua imagem corporal agradecer-lhe-ão.


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Depressão

DEPRESSÃO


O que é?

«A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.

Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.

A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.

A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.

A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.» (Portal da Saúde)

Porém, a depressão não é só uma doença/perturbação do foro psicológico, não é apenas um problema de Saúde Mental.

A depressão afecta a Saúde de forma geral, fragilizando a saúde física. Por exemplo, a depressão aumenta a probabilidade de desenvolver problemas cardíacos, o risco de desenvolver diabetes tipo 2, obesidade, aumenta a probabilidade de declínio cognitivo, a tendência para o abuso de substâncias, aumenta o risco de desenvolver doenças cancerígenas e aumenta também a probabilidade de desenvolver dor crónica. (Better Medicine)

Quais os sintomas mais comuns?

«- Modificação do apetite (falta ou excesso de apetite);
- Perturbações do sono (sonolência ou insónia);
- Fadiga, cansaço e perda de energia;
- Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade;
- Falta ou alterações da concentração;
- Preocupação com o sentido da vida e com a morte;
- Desinteresse, apatia e tristeza;
- Alterações do desejo sexual;
- Irritabilidade;
- Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo.» (Portal da Saúde)

Tenha atenção a sintomatologias depressivas. Procure ajuda profissional. Pela sua saúde.

Lembre-se de que nem sempre a cura passa pela medicação.
A psicoterapia funciona e deve ser tida em consideração.

A Bússola D'Ideias - Centro Pedagógico criou o NuBE - Núcleo de Bem-Estar, que engloba a vertente da Psicologia.
A pensar na actual conjuntura economico-financeira, reduzimos os valores das consultas.


Procure-nos! Fale connosco! Informe-se! A sua saúde só tem a ganhar!

BÚSSOLA D'IDEIAS |
NuBE 


Rua Nau Catrineta, L3 3.06.01.F
1990-183 Parque das Nações Sul
Tlf: 21 600 72 11

Email: nube@bussoladideias.pt

http://www.bussoladideias.pt/


Referências:
Better Medicine
Portal da Saúde