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terça-feira, 10 de abril de 2012

Dor Crónica

A Dor Crónica pode ser definida como «desconforto ou dor, contínuo ou intermitente, com uma duração de, pelo menos, três meses», podendo ser significativa, quando «se recorre a medicação para as dores e a procura de tratamento possui um carácter recente e frequente», ou severa, quando a dor resulta em «incapacidade e limitação graves» (International Association for the Study of Pain, 1986; Purves, Penny, Munro et al., 1998, cited by Smith, Elliott, Chambers, Cairns Smith, Hannaford, & Penny, 2001, p. 293).

Contudo, de acordo com Freeman (2007/2010), a dor crónica persiste por 6 ou mais meses. A dor crónica poderá passar por períodos de exacerbação ou remissão, ou estar sempre presente; frequentemente não possui uma causa identificável e não é passível de intervenção física.

Freeman (2007/2010) propôs a existência de um ciclo de dor, onde a dor levaria à inactividade, à privação de sono, ao surgimento de sentimentos de raiva, desesperança e, eventualmente, culminando em depressão.

A dor crónica, frequentemente, não tem causas visíveis. Mas existe. É real!

E a Psicologia ajuda a lidar com este tipo de problemática.

Referências
• Freeman, S.M. (2007/2010). Acute and Chronic Pain. In F.M. Dattilio & A. Freeman (Eds.), Cognitive-Behavioral Strategies in Crisis Intervention (3rd. Ed.; pp. 220 – 243). New York, NY: Guilford Press.
• Smith, B.H.; Elliott, A.M.; Chambers, W.A.; Cairns Smith, W.; Hannaford, P.C.; & Penny, K. (2001). The Impact of Chronic Pain in the Community. Family Practice, 18(3), 292 - 299. Oxford: Oxford University Press. Retrieved on July 12th, 2011 from http://fampra.oxfordjournals.org/content/18/3/292.full.pdf

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